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PNAE e Seletividade Alimentar no Espectro Autista

Transtorno do Espectro Autismo (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

Estudo mostra que cerca de 67% das crianças dentro do espectro autista apresentam transtorno ou seletividade alimentar (CERMAK et al., 2020). Quando em contato com gostos, cheiros e texturas diferentes do habitual, o autista apresenta uma resposta comportamental negativa e possui um repertório alimentar restrito, atentando, em especial, às cores dos alimentos.

Outros motivos também podem levar à Seletividade, como o atraso de habilidades motoras orais, que demanda esforço na mastigação, padrões comportamentais, propulsores de insistência na rotina e inflexibilidade e doenças gastrointestinais, que causam desconforto, intolerância ou alergia ao se alimentar.

Assim,  os cardápios do PNAE devem ser adaptados para atender aos estudantes diagnosticados com necessidades alimentares especiais. E quando em Atendimento Educacional Especializado, o aluno deve receber mais uma refeição no contraturno.

Para facilitar a alimentação, algumas estratégias podem ser utilizadas:
1-Estruture a rotina, em especial no que diz respeito ao horário da alimentação;
2- Crie um passo a passo para familiarizar a criança com a hora da alimentação;
3- Evite lanches e aperitivos fora da rotina, evitando perda de apetite;
4- Ofereça alimentos variados, mas não force o consumo;
5- Desenvolva ações envolvendo os alimentos, convide para ajudar a lavar um legume ou até mesmo misturar um bolo;
6- Cultive alimentos em horta com a ajuda da criança. Desse modo, ela se familiariza com os alimentos;
7- Celebre cada alimento novo que a criança comer.

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